sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Estranhas visões...

Qual que é?
O que esta acontecendo???
Meu mundo... gira, gira, gira...
Minha cabeça não pára!
Que dor, quanto amor, um valor.
O sabor, tanto calor...

Meu mundo, conhecendo o interior das pessoas.
Não!!!!

Eles sempre tem razão quando dizem para eu acreditar em Deus, não dizer besteiras, dormir às 9 da noite.
Quando não digo "eu também", depois do seu "te amo", eles ficam chorões.
"Pare de fumar!". Que camisinha é fácil de usar!
E o que demais eles tem a falar?
"Não roube". "Não minta". "Não olhe para o lado".
"Não queira se não te pertencer"...

Pais, queridos avós do meu coração.Yaya, Vovô.
Foi difícil encontrar a direção. Mas vocês me deram um GPS.

Amor,
Neto, o foco também não acho onde tenha ausência de contraste.
Somos o foco! Encontro o foco de contrastes positivos...

Do amadurecimento trazido pela vida, e das viagens pelo pensamento, vi tudo, tudo, tudo.
Ai que dor!

Verdades na cara, tapas na cara, maquiagem na cara.

Peço ao Neto licença, pra usar essa expressão.
Você que ama tanto sua vidinha "pseudo-pobre"(desculpe Neto), olhando todos com humildade (¬¬') e até humanidade, um dia a casa cai, e o teto de brasilite faz a realidade aparecer.

"Ahhh sou revolucionário, punk, comunista, ou qualquer porra 'muderrrna'! Odeio a globo, não como carne, sou muito hippie, BBB jamais, dinheiro pra que??? Dinheiro é sujo, dinheiro é guerra. Mas e daí? Vou te contar um segredo: no meu restaurante favorito uma água custa R$7,00. Minhas amigas gostam de mim porque sou autêntico quando tenho 500 'conto' no bolso. Adoro o estilo 'pobre da sociedade'. Sim! É estilo, não é estilo???"

Metades separam.

Sinto tanto medo, mas não sei de que forma explicar. Medo das pessoas que não me amam.
Quero ficar em casa com as pessoas que eu amo. Poucas pessoas ou muitas? Não sei, mas tenho meus preferidos.
Queria entender o mundo que me cerca, mas não tenho permissão e/ou inteligência suficiente.
A vida é feita de perguntas, dúvidas, problemas a resolver...
É como um gigante videogame!
Quantas vidas ainda me restam?

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

O que você faria se soubesse que aquele seria o último dia daquele alguém???

E se for o último dia???
Será que estamos oferecendo toda a atenção que estaríamos prestando se soubéssemos que aquele seria o último dia que você tocaria, abraçaria, beijaria aquela pessoa que tanto ama?
Como o mundo é cheio de surpresas... como saber???
Não dá pra saber, mas dá pra mudar as atitudes em relação a vida.
Sem esperar o Natal, Páscoa ou aniversários...ame, agradeça, abençoe, perdoe, dance, abrace, nunca vá dormir de cara feia com sua mãe.

domingo, 4 de janeiro de 2009




Lá na minha casa existem fantasmas. Muitos deles. E cada um da sua maneira. Conheço todos. Os fantasmas que tem lá, não saem de lá e, infelizmente, não caminham comigo.

Sim! É claro que às vezes eles me assustam. Tenho sempre que me esconder para que eles não me preguem nenhuma peça. No escuro eles fazem festa. Zombam da minha cara como se, com isso, me tornasse um deles.

Tantas vezes eles me sufocam, fico sem ar, paralisada. E quando já estou quase morrendo, eles me soltam e dizem que só fizeram aquilo para me proteger dos fantasmas vizinhos.

Sinto falta deles...

Hoje eles não estão aqui.

Outros fantasmas não me assustam, outros fantasmas me aterrorizam, me colocam algemas e uma arma na cabeça. Colocam o sofrimento deles dentro de mim como se me fosse possível amenizar suas dores. São fantasmas que não sabem pra onde vão porque nunca chegaram a lugar algum. Sofrem de dores sentimentais que só desaparecem quando o rancor é eliminado pelo sangue. Mas custo a acreditar que isso um dia aconteça, pois nunca os vejo fazendo nada para melhorar.

Os fantasmas da minha casa, também sofrem com problemas, mas não querendo defender, eles sabem como atingir sem ferir.

Os passos que ouço nos meus corredores ou cômodos, por mais fortes que sejam, nunca chegam a ensurdecer. No entanto, as vozes que ouço aqui são absurdamente estridentes, numa procura pelo socorro de qualquer coisa. Pedem ajuda para o nada e rogam suas pragas em cima de ninguém. Os passos daqui, na verdade, são sapateados desritmados e sem música. As risadas são um choro sem controle numa busca fracassada pela felicidade. E quando tentam fugir, é exatamente nessa hora que veem que o lugar deles é ali e não há nada a fazer a não ser
esperar,
esperar,
esperar,
suportando as suas próprias verdades.